Sua saudade é doença para mim.
Eu te amava tanto, você era orgulho para mim
Sem teu sorriso, sem tua voz
Como poderei viver assim?
Como pode teatro sem ator?
Um jardim sem flor ?
Biblioteca sem livro?
Eu sem teu sorriso?
Eu te amo e sempre te amarei.
Você é o meu príncipe, nunca te esquecerei.
Sem você, como me alegrarei?
Um dia o encontrarei
E feliz, assim, serei.
Estar do seu lado para sempre
E a saudade eu matarei.
Fernanda Pereira
(Homenagem ao Israel de Lima , um garoto de 10 anos, muito querido e especial , que morreu afogado na praia de Santos.)
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Seis Cordas
A vida é
movida pela música.
A cada nota,
cada partitura,
Uma emoção
diferente.
Vamos do céu
ao inferno,
Em seus
graves e agudos,
Em seus
altos e baixos,
Na guitarra
e no baixo,
Vivemos
junto a ela.
Gabriel Francisco e Pedro Boal
Infância
Sou jovem ainda, mas sou suspeita a falar que a
minha infância foi uma das melhores fases de minha vida. Fase em que eu dormia
no sofá e acordava na cama, que conseguia dormir cedo e acordava às 06h da
manhã para assistir meus desenhos. Eu nem se quer sabia o que era amor e não
sofria por isso; era a fase em que meninas odiavam meninos e vice-versa, época
em que eu ganhava um real e me sentia rica. Infelizmente, cresci. E descobri
que Papai Noel não existe, a Fada do Dente era só o meu pai.
Já, hoje, crianças não sabem o que é “UNO”, Bob-esponja
não passa mais na TV aberta e os professores não são mais chamados de “pro” ou
“prof.”, carinhosamente, nem se quer são respeitados.
Hoje, sim, durmo no sofá e acordo no sofá, não
me sinto mais rica por ganhar um real.
Hoje eu vejo que meu tempo de ser criança, sem
responsabilidades, passou, brincar na rua ou de boneca também passou. Agora,
tenho que aproveitar a minha adolescência e tentar ser feliz de qualquer jeito,
já que pode ser mais uma fase que sentirei saudades quando ela se for.
Leticia Souza
Fotografia
Chegara uma
hora em nossas vidas
Em que
veremos velhas fotografias.
Sentiremos
saudades dos nossos encontros,
Das nossas
festas e até mesmo de conversas jogadas fora.
Olharemos
com lágrimas nos olhos,
Diremos “eles
foram nossos amigos”,
Teremos
vontade de revê-los...
Será uma
vontade grande e incontrolável.
Mas, perceberemos
o quanto fomos felizes
E que, agora
a, única coisa que sobrou
Foram as
velhas fotografias.
Pedro Boal
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