O tempo

O tempo

É como o sol que me vigia

Em todos os dias.

É como a lua que me olha

A cada minuto, cada hora.

É como a chuva que me observa,

Sempre a minha espera.

Assim, o tempo passa

E a vida não perde a graça.

(Giovanna Rodrigues)

As curvas da vida

Lembre-se: a vida tem curvas.

No embalo do declive,

Você irá subir

Em algumas,

Já em outras,

Irá descer

Em ritmo de queda.

Não irei desistir da nossa felicidade,

A não ser que haja intervenção divina.

Porém, anjos como você

São elaborados para a vida eterna.

(Beatriz Brasileiro)

Vida

Se a vida fosse fácil,

Não teria emoção,

Não teria razão.

Seria apenas o vento que entra e bate a porta do pulmão.

Mas, a vida vai além disso,

É preciso correr riscos,

Fazer escolhas.

Na vida, é preciso às vezes contar com a sorte,

Antes que seu antônimo venha à tona

E vire morte.

(Lourraine Barbosa)

O medo

Nas noites em claro,

Ao lembrar-me de você,

Derramo várias lágrimas.

Tenho pesadelos antes mesmo de dormir.

E neles, tento não me envolver em confusão.

Tenho uma guerra em minha mente.

Sob um beco sem saída,

Vejo, na sombra tenebrosa, o inferno,

Que na realidade são meus medos e inseguranças.

(Beatriz Brasileiro)

Inspiração

Aquela que te faz voar sem ter asas,

Que te faz escrever sem ser escritor,

Que te faz compor sem ser compositor,

Que te faz pensar sem ser pensador,

Que te faz sonhar sem ser sonhador,

Que te faz amar sem saber o que é o amor.

(Larissa Araújo)

No calor da madrugada

No calor da madrugada,

Sinto sua falta.

Você dizia que era meu,

Mas se perdeu no breu

Pessoas vêm e vão,

Nem por todas vale a pena a saudade.

Só que, quando foi embora, deixou mais que isso,

Levou minha metade.

Aquilo que chamávamos de amor,

Bom, não restou nada.

Tudo se perdeu

No calor da madrugada.

(Lourraine Barbosa)

Teatro

A vida é como o teatro.
Imprevisível e cercada por sonhos,
Nós erramos e acertamos,
Rimos, choramos, sonhamos.
Temos ilusões e somos desiludidos,
Somos cercados por expectativas,
Temos orgulho e piedade de nós mesmos.
Passamos por altos e baixos
Até que as cortinas se fecham...
Ouvimos nossos últimos aplausosE tudo se encerra.

(Pedro Boal)